domingo, abril 03, 2005

Zurückgekommen... um zu bleiben

Eis que volta da capital federal o intrépido desbravador de ceninhas sociais, festinhas regadas a uísque importadíssimo e discursos pomposos e parcamente diplomáticos (sabe aquele "agradeço as sábias palavras de Fulano de Tal, tenho certeza de que nos fizeram refletir muito sobre...").

Como muitos de vocês já previam (eu, pelo contrário, tinha alguma esperança no contrário), a abstinência alcoólica foi rompida no 43o. dia, claro, por casa do tal uisquinho de Escócia. Agora a contagem já regressou, eu novamente abstêmio, mas só há quatro dias. Dizem por aí que só vai durar até o Interquímicas, mas reluto em confirmar esses boatos. A saúde é mais importante e, pelo menos, ainda estou dentro das especificações da médica, que aprovou o fígado, mas disse que não descuidasse do diabetes.

Como foi Brasília? Beeeem, deixa ver... desta vez foi mais legal que das outras. Tinha uma galera do mal como eu, que gosta de balada, zoar à noite, essas coisas. Não que tenhamos tido muitas oportunidades de fazê-lo, pelo contrário, a agenda era apertada e comportada. Mas valeu por ter conhecido ou reencontrado gente interessante, valeu pelo pocket-show do Gilberto Gil depois de uma palestra, valeu também pelo badalado coquetel (ou recepção?) no Itamaraty com ministros, aspirantes a celebridades, artistas, ativistas do movimento negro e, é claro, eu e minha trupe no esbaldar das doses de Black & White e outros.

O tempo (tanto o de relógio como o meteorológico) não me permitiram conhecer outra das poucas coisas que a capital tem de bom, o "lado verde". Tive uma pequena oportunidade de ir ao tal Parque da Cidade, mas o que eu queria, desafiar os praticantes de basquetebol locais, acabou não rolando. O que a capital federal tem muito de ruim pude ver como sempre: distâncias imensas, ar seco ou então bastante molhado. Mas do horizonte e da amplidão não reclamo mais, um pôr-do-sol sem prédios em volta tem mesmo lá as suas belezas.

O que estragou mais a viagem foi a saudade, a vontade de voltar logo e ver meu coração que tinha ficado. Eu poderia até ter ficado mais uma noite como muitos fizeram, para aproveitar a noite brasiliense sem o ranço da agenda do programa de bolsistas (e tudo sem custos adicionais!)... mas definharia se ficasse mais tempo longe dela. Tomei a decisão certa, por sinal.

Meu coração mora em São Paulo. E eu, como diz o título do post, voltei... para ficar.

2 comentários:

Anônimo disse...

decisões certas são sempre as melhores! pode acreditar!

fico feliz por isso!

te adoro!
Beijãooo!

Marcão disse...

Bem Liebe...
é só um reflexo de uma escolha feita há beeeem mais tempo!
Bjsssssss