sentado na beira da terra
balanço as pernas
no cais aéreo
espero a nave que me fará atravessar
essa água a impor
tanto
delimita amor
e pranto
onde está o fim desse mar
que vela para que os continentes continuem assim, separados?
mantém-me longe da minha vida
onde quer que ela resida
Um comentário:
estilo de vida cigano mexe com nosso senso de geografia, né? Geografia afetiva começa a abarcar o mundo inteiro, começamos a ver países como bairros, continentes como países...
sobre seu comentário no blog: pois é, não sou muito fã de metalinguagem tb, e confesso que sou muito preguiçoso nos poemas. estou tentando investir nos contos... abs
Postar um comentário