Silencie o amor
sufoque o soluço
segure o espirro
espasmo de dor
A estrela que nasce contida
se debate
no embate-contrário da vida
A palavra doce é retida
angústia secreta
no andor
o grito engolido
em flor
e a morte súbita
decúbita
se erige
estoura na mente
o rio não chorado
estoura no peito
o berro travado
de todos os sonhos que nutria
sobrou-lhe a asfixia
Um comentário:
lindo poema!!
Uma doce palavra a ti! ;)
hehe!
beijo
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