terça-feira, outubro 16, 2007

Sufoco

Silencie o amor
sufoque o soluço
segure o espirro
espasmo de dor

A estrela que nasce contida
se debate
no embate-contrário da vida

A palavra doce é retida

angústia secreta
no andor
o grito engolido
em flor

e a morte súbita
decúbita
se erige

estoura na mente
o rio não chorado
estoura no peito
o berro travado

de todos os sonhos que nutria
sobrou-lhe a asfixia

Um comentário:

Anônimo disse...

lindo poema!!

Uma doce palavra a ti! ;)

hehe!

beijo