anjos caídos
ruas da vergonha
Duas almas alíferas ceifadas se chocaram
desnorteio momentâneo
enlevo sucedâneo
do sangue que ainda jorrava das costas
Fumaças negras se elevaram em espiral
O cáustico invadiu as carnes dos homens
Um rufar sinistro se elevou sobre as cores
E com o soar dos pratos veio o sol
sol que indiscrimina todos
A rua não deixou de ser de vergonha
mas mesmo desalados eles ganharam
o ar
a noite
a cama
e dia após dia estatuíram
que amor impuro não deixa de ser amor
Marcus 14.04.06
Um comentário:
Bah, que lindo amor!!
Mto bom o texto!
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