Do presente indefinido
vejo cinco caminhos que voltam
pro que talvez tenha sido
quinze que (me) partem e escondem
me escoltam
quem sabe onde
Vou vivendo do que fui e ninguém soube
do vasto vazio imenso em que nada coube
me alimento do que mastigo sem engolir
no momento desprovido de porvir
quantas vezes morri onde faltou a memória