Acho que nunca é demais lembrar desse dia. Ao contrário de muitos, que vêem no ato uma resposta contra a opressão praticada em escala mundial, acho que o fato de cometer injustiças, mesmo que supostamente contra um agressor, não torna o perpetrador da ação uma pessoa menos injusta.
Fazer guerras (e matar pessoas que não têm nada a ver) e explodir bombas e aviões (e matar pessoas que não têm nada a ver) são ambos uma grosseira patifaria. Eu tive um amigo que era pra estar lá na hora do atentado e escapou porque se atrasou para o trabalho. Passei uns dois dias meio atarantado tentando falar com todos meus amigos e familiares que estão por lá. Lembrei da placidez da foz do Hudson contra o sol da manhã, os barquinhos indo e voltando, e pensei que podíamos ter sido eu e meu pai a morrer lá, nós que estivemos lá quatro anos antes.
Cheguei à conclusão de que ladrão que rouba ladrão não merece nem um minuto de perdão.
Um comentário:
mortes, rupturas, agressoes, ladroes, guerras da alma.
mas o sol sempre estará lá...
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