Tocando feito harpa
teu arco imenso
de pó vermelho e cifras
Descubro; melhor, revelo
da terra seminua
tuas caixas enfileiradas
tuas regras
tuas ruas
Revejo tua cidade invisível
do tal povo que bem sofre, não sei onde,
da flecha que te justifica e fere
das vidas que ostentas e escondes
Não causa estranheza teu papel
e o que desfiro faz mais sentido
se me cobre, quando atiro, o teu céu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário