Alimento-me
por sonhos de fogo-fátuo
nuvem que fosse
algodão-doce
desmanchando na boca
pouca
Não pago a fome que trago
e vês
o pranto que nutro no canto
pelo pútrido pão que retalhas
e pouco crês, e tanto falas,
que não peço,
nem falhas:
tropeço atrás das migalhas.
(e é tudo de graça!
Vivo de luz e desgraça.)
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