quinta-feira, abril 27, 2006

Pendulando

Vedo as entradas do vestíbulo
o nada logo prevalece

Meu som pranteado cruza a treva
e volta

O oco escuro e cúbico
nota o cavo profundo da alma

reverbera
no peito ressoa
desespera

mas se esvazia
e me deslustra
mas me deslumbra
e sente o dia.

Acabo de acordar.
Distraído, percebo que já esqueci o sonho.

Marcus 27.04.05

Um comentário:

Anônimo disse...

hummmm...
...
...

sonhos!!!
almas que gritam!!!
que se escutam!!
se entendem!!

Beijos do teu carinho!!