Imaginei um dia escrever
um soneto sobre esse meu trabalho.
Como lá eu falo, falho, ralo e ralho
para ser o que não queria ser.
Se pensasse então em dar-lhe parecer
diria: com ele à casa do caralho.
Pois as horas nele vazam por um talho
que por vezes segue até amanhecer.
E em todas as noites de pescoção
e em cada dia meu de jornalista
penso só em aonde é que as tardes vão,
onde a lua esconde a tua pista.
Nos momentos ao teu lado que não são
e em ti, tu que não estás aqui em vista.
Marcus 29/07/05
Um comentário:
A lua esconde a vista
Estou sempre presente
Saudosa, perene e carente
Mas o sol traz a pista.
Amo teus versos
Como amo-te
Amo amar-te
Em sons imersos.
Quero novamente ver
Esse sorriso de acalanto
E nada mais que teu prazer.
Somes em tanto trabalho
Minha voz, quase pranto
Volte pra mim, caralho!!!
Beijos fofos!
Vita
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