sexta-feira, julho 29, 2005

Soneto da falta de tempo e de você

Imaginei um dia escrever
um soneto sobre esse meu trabalho.
Como lá eu falo, falho, ralo e ralho
para ser o que não queria ser.

Se pensasse então em dar-lhe parecer
diria: com ele à casa do caralho.
Pois as horas nele vazam por um talho
que por vezes segue até amanhecer.

E em todas as noites de pescoção
e em cada dia meu de jornalista
penso só em aonde é que as tardes vão,

onde a lua esconde a tua pista.
Nos momentos ao teu lado que não são
e em ti, tu que não estás aqui em vista.

Marcus 29/07/05

Um comentário:

Anônimo disse...

A lua esconde a vista
Estou sempre presente
Saudosa, perene e carente
Mas o sol traz a pista.

Amo teus versos
Como amo-te
Amo amar-te
Em sons imersos.

Quero novamente ver
Esse sorriso de acalanto
E nada mais que teu prazer.

Somes em tanto trabalho
Minha voz, quase pranto
Volte pra mim, caralho!!!

Beijos fofos!
Vita