Ei! Por que me empurras? Assim dizia,
durante um audaz deambular trôpego,
esse nosso equilibrista sem fôlego
que por fim desabou na ferrovia.
O vento o derrubara, assim pensava
provando estranho gosto de cascalho
maldizendo o maldito do atalho
que sua embriaguez dificultava.
Porém nenhum caminho é maldito,
são apenas chãos que vão ou que vêm
em cada apropriação do infinito
que chamamos vida e que, mal ou bem,
acabam; nesse caso, com o grito
do homem que se esqueceu do trem.
Marcus 08/03/05
( é sobre um filme tosco q vi em um desses canais de clássicos, em uma cena obviamente sobre um bêbado que morre nos trilhos.)
Um comentário:
glup glup glup
tch tch tch
ahhhhhhhhhhhhhh
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