segunda-feira, fevereiro 28, 2005

Mein Herz

Pulsa tanto que cintila
me ofega, se queima, derrama,
na minha mente instila
em todo sonho um panorama.
Se meu corpo te assimila,
a carne arde, no peito és chama
que uma paixão destila,
ó coração que tanto ama.

Marcus 28/02/05

domingo, fevereiro 27, 2005

Sono

por mais que a gente esteja sedento de vida... ou embriagado com ela... nada como uma boa cama!

Então boa noite!

Derrota do tempo

Se ele vem e vai num assobio
ou se deita e se esparrama por horas,
ele acaba tornando o que adoras
um átimo de sombra, o pó, um fio.

Pois ele possui fama de invencível.
Derrota céus e mares velozmente
pessoas, países, sonhos e mentes,
até o que parece ser impossível.

Eu não sei o que aconteceu ali,
por mais que eu pensasse o contrário,
a fúria do tempo aplacou.

Foi lá, quando olhei dentro de ti,
naquele momento, naquele horário,
que percebi que o tempo parou.

Marcus 27/02/05

quinta-feira, fevereiro 24, 2005

A segunda parte

Como eu tinha dito beeeeem lá embaixo, eu ia postar a segunda parte do poema do Borges em inglês em alguma hora. Guess it is about time. Ah, outra coisa, sei que não é honesto, mas o poema é longo e só coloquei as partes de que mais gosto.

II

What can I hold you with?
I offer you lean streets, desperate sunsets, the moon of the jagged suburbs.
I offer you the bitterness of a man who has looked long and long at the lonely moon.
I offer you the loyalty of a man who has never been loyal.
I offer you the kernel of myself that I have saved, somehow --the central heart that deals not in words, traffics not with dreams and is untouched by time, by joy, by adversities.
I offer you explanations of yourself, theories about yourself, authentic and surprising news about yourself.
I can give you my loneliness, my darkness, the hunger of my heart; I am trying to bribe you with uncertainty, with danger, with defeat.

quarta-feira, fevereiro 23, 2005

O assassino

Que ser torpe se escondia ali
atrás dos noventa graus, no breu?
Dobrei, olhei, vi o espelho (e sorri),
o assassino era eu.

Marcus 23/02/05

Vagabundo

sempre sorrio quando me chamam disso. Tudo bem, sou mesmo. Posso ficar em casa hoje?

A névoa

A fumaça dentro e a fumaça fora
evidenciavam a angústia e a dúvida

angústia: a luz do cigarro acende e apaga
enquanto tento acabar com a ansiedade
por dentro a fumaça me afaga
eu nem gosto dessa porra, na verdade
mas preciso descobrir o que sinto
e mais, aprender a morar com a dúvida
que, nessas coisas, não minto
nada mais é que o que se espera da vida

dúvida: tão densa que impenetrável
é a névoa que cobre a cidade
e me impede de ver quem deveria estar ali
parada, estendendo-me a mão?
Será que está ali mesmo? Ou não,
talvez ela seja alguém que em outro lugar ri
com desdém, com gosto ou com saudade
uma verdade agora indecifrável

Marcus 23/02/05

terça-feira, fevereiro 22, 2005

Governo da reconstrução

Acho que estou pegando uma das manias dos nossos ilustres políticos: a de escarrar no passado.

Sempre que assume uma nova chapa, eles suspendem licitações, fazem festas maiores que as dos antecessores, culpam os antigos pelo ruim e atribuem ao novo o bom, como se a cidade ou o país tivessem sido fundados novamente naquela hora, em meio ao caos que tomava conta da população.

Pois bem, como um desses "governos da reconstrução" assumi em 2005 a minha vida, maldizendo o antigo gestor deste corpo, um Pitta qualquer que, em sua loucura, nos últimos anos cometeu muitos desmandos e gastou indevidamente o capital sentimental, pra não dizer o corporal, o financeiro e o etílico.

Faço de uma gestão honesta e justa dos meus recursos minha principal promessa de campanha, embora deva reconhecer que a máquina administrativa herdada tem problemas endêmicos, como a imprudência, uma certa impulsividade e a paradoxal reflexão excessiva.

E aqui, espero que não deixe túneis que alagam e calçadas esburacadas para que outro louco assuma daqui a alguns anos e diga de mim os mesmos impropérios que digo de meu antecessor.

Que meu mandato seja eterno ou, pelo menos, vitalício.

segunda-feira, fevereiro 21, 2005

Da dúvida que não mais é

A incerteza tinha penetrado, sorrateira
logo que meu velho castelo se tornou ruína.
Mas, com a migalha que cada tropeço me ensina,
por fim da mente arrastei cruel fronteira.

Pensei em tudo, em todas e em ti
e, mais cedo que esperava, aí me ative
pois, na verdade, em mim ainda vive
fogo maior que o que se vê por aí.

A malfadada mania
que tem meu peito de amor
pôs-me súbito em sopor
já não distingo o que é dia

reduzo
me perco
teu cerco
conduzo

... tão rápido que me anulo.

Marcus 21/02/05

quinta-feira, fevereiro 17, 2005

A saúde anda mal, mas não tem jeito

Nada como ser alegre... já diria a comu do orkut, a gente se fode mas se diverte. Falando em orkut, já mudei o "drinking" para "no". Mas não saí das comunidades de birita, nem de boteco; meu amor permanece inalterado.

Ah, falando nisso, boa hora pra parar de beber: saiu hoje finalmente o maldito edital da prova do Rio Branco. O cronômetro deu partida, temos dois meses exatos pra estudar.

Desejem-me sorte...

O mundo, dentro e fora

(Sobre o poema de Rilke e outros acontecimentos)

O mundo parecia caber
dentro do ambiente claustrofóbico
Dois e pouco por um e pouco por um, sei lá,
não sei, ou sei, mas me engano.

Tive uma ilusão para reter,
o mundo inteiro cabia no rosto eufórico
que respirava dentro do outro a ofegar
na alegria sem tamanho e sem plano.

Mas súbito aconteceu o que você
diria ser esperado, fino e lógico
o mundo se evadiu, deixando-me a vibrar
sobre o tempo do qual agora me ufano.

O mundo não é pra reter, diz o poeta...

mas pertence sim ao lado meu de dentro.

Marcus 17/02/05

Um poema do Rilke

Achei tudo a ver. Sem título. Só porque estou de bom humor, vou arriscar uma tradução (tosca).

Welt war in dem Antlitz der Geliebten -,
aber plötzlich ist sie ausgegossen:
Welt ist draußen, Welt ist nicht zu fassen.

Warum trank ich nicht, da ich es aufhob,
aus dem vollen, dem geliebten Antlitz
Welt, die nah war, duftend meinem Munde?

Ach, ich trank. Wie trank ich unerschöpflich.
Doch auch ich war angefüllt mit zuviel
Welt, und trinkend ging ich selber über.

----

(O mundo estava no semblante da amada-,
mas de repente se despejou para fora:
O mundo é lá fora, o mundo não é para reter.

Por que eu não o bebi, já que eu o tinha,
do semblante pleno e amado,
mundo que estava próximo, exalando minha boca?

Ah, eu bebi. Como bebi, incansavelmente.
Mas eu também fiquei repleto de tanto
mundo, e bebendo esqueci de mim mesmo.)

Lei seca

O diabético cirrótico adentrou
maldizendo as moléstias adquiridas
sonhando com a costumeira ebriedade,
então perdida.

Enquanto enchia a cara com suco de frutas
tentava girar a cabeça combalida
com riso, com alegria, com a noite,
enfim, com vida.

Não tomou parte em brinde algum, justo ou não,
nem conversou em língua ali desconhecida
mas acabou ganhando a recompensa
na despedida.

Marcus 17/02/05

Hahaha... não resisti...

quarta-feira, fevereiro 16, 2005

Julep, champagne, burgundy...

Não é meu costume aqui, mas... vou postar uma letra de música. Não que isso seja minha obsessão (rs), mas achei divertida, já que é sobre amor de bêbado. E fica perfeita na voz sofrida da inigualável Billie Holiday.

You go to my head
(Haven Gillespie / J. Fred Coots)

You go to my head
You linger like a haunting refrain
And I find you spinning round in my brain
Like the bubbles in a glass of champagne

You go to my head
Like a sip of sparkling burgundy brew
And I find the very mention of you
Like the kicker in a julep or two

The thrill of the thought
That you might give a thought to my plea
casts a spell over me
Still I say to myself
Get a hold of yourself
Can't you see that it never can be?

You go to my head
with a smile that makes my temperature rise
Like a summer with a thousand Julies
You intoxicate my soul with your eyes

Though I'm certain that this heart of mine
Hasn't a ghost of a chance
In this crazy romance
You go to my head
you go to my head

Desencanto

O sentimento não é tal feito coisa, é
mais frágil; que o que a gente sente,
mesmo que pela vida toda aumente,
se acaba ninguém mais põe em pé.

Invadiu-me como o vento que bate
o desencanto, e quebrou em mim
o elo que fazia da gente assim
Um ou dois do mesmo quilate.

Olhei para você e não mais me vi
pois o mundo é dessa maneira
se no início tudo é brincadeira
no fim nem quero saber de ti.

Marcus 16/02/05

domingo, fevereiro 13, 2005

Cumbia

Trabalhar hoje é mesmo tudo o que eu não queria. Mas já que é assim, que então pelo menos eu seja agraciado com muitos pasitos alvinegros de cumbia na audiência da Globo.

Todesengel

Meu anjo
tem asas especiais
que lhe conferem a habilidade
única, por sinal,
de sobrevoar meus sonhos.

Meu anjo
domina muitas outras artimanhas
como a hipnose do sorriso
o magnetismo da carne
o monopólio da dor
e o olhar da morte.

Meu anjo
às vezes parece bem angelical
mas normalmente também me inspira
algumas vontades bem mundanas
que às vezes morrem comigo.

E às vezes explodem.

Marcus 13/02/05

sábado, fevereiro 12, 2005

Pensando bem...

é um verdadeiro poço de excremento ter de trabalhar no domingo. E de estudar no sábado. Pô, cade meu fim de semana? Pensar que eu saí do jornal, entre outras coisas, pra não ter mais que passar por isso... Necessidades infelizes, e a crise do ouro continua. Só acaba (será?) no fim do mês.

Já até entrei na comunidade "neo-pobres" do orkut.

E como tive

um bom papo com o glorioso Estevão sobre poesia ontem, em que a gente falou de vários poetas, incluindo meu preferido de todos os tempos Rainer Maria Rilke (junto do Jacques Prevert), vou postar um dele bem simpleszinho, sobre saudade e com certeza lindo. É do meu livro favorito, "Über die Liebe und andere Schwierigkeiten" ("Sobre o amor e outras dificuldades"), e não tem título.


Es müßte mich einer führen,
aber nicht der Wind;
weil der Orte und Türen
so viele sind.
Wen
soll ich um alles fragen;
soll ich immer nur gehen
und es wie im Traum ertragen,
daß die Berge und Burgen ragen
an dem Saum
der fremden Seen?...

Wir sind ganz angstallein,
haben nur einander Halt,
jedes Wort wird wie ein Wald
vor unserm Wandern sein.
Unser Wille ist nur der Wind,
der uns drängt und dreht;
weil wir selber die Sehnsucht sind,
die in Blüten steht.

Meu,

não sei se algum dia alguém vai ler o que eu escrevo aqui (pq eu tb não faço mta propaganda --tb, fazer propaganda do quê?), mas gostaria que ficasse claro q esses poemas q posto aqui (os meus e os outros) não ponho pra me mostrar não, eu posto pq são coisas de que gosto muito e que significam muito pra mim.

Eu sei que ninguém precisa tb ser poliglota pra entender as coisas do coração, então se vc, imaginário leitor das sandices de MV, tiver interesse em discutir comigo alguma coisa desses poemas em q tenham ficado dúvidas por barreiras da língua ou em pedir que eu tente (né) traduzir algum deles, não se vexe em me deixar um comentário pedindo, ok?

Vcs logo verão q eu sou mais legal do que pareço.

Putz, que bosta...

de repente um momento de sentimentalismo. Então deixa eu postar aqui um poema do Verlaine, da fase mais infantil e criticada, da época que ele ainda gostava de mulher e não tinha Rimbaud (velho mesmo!). É de um livro obscuro chamado "La Bonne Chanson", o qual fui obrigado a ler na aula de francês, mas não posso deixar de negar que eu gostei mto, mais do que as outras coisas que eu li dele. Pois afinal, eu sou como ele era então, infantil, simples e cafona.

Putz, será q vou deixar de gostar de mulher então? Rs... Espero q não, e enqto não acontece, aí vai então:

XX

J'allais par des chemins perfides
Douloureusement incertain.
Vos chères mains furent mes guides.

Si pâle à l'horizon lointain
Luisait une faible espoir d'aurore;
Votre regard fut le matin.

Nul bruit, sinon son pas sonore,
N'encourageait le voyageur.
Votre voix me dit: "marche encore!"

Mon coeur craintif, mon sombre coeur
pleurait, seul, sur la triste voie;
L'amour, délicieux vainqueur,

Nous a réunis dans la joie.


Nossa... cafona!

quinta-feira, fevereiro 10, 2005

Vou botar mais um...

do Borges, um em que fiquei pensando ontem. Depois paro com isso.

El sueño

Si el sueño fuera (como dicen) una
tregua, un puro reposo de la mente,
¿por qué, si te despiertan bruscamente,
sientes que te han robado una fortuna?
¿Por qué es tan triste madrugar? La hora
nos despoja de un don inconcebible,
tan íntimo que sólo es traducible
en un sopor que la vigilia dora
de sueños, que bien pueden ser reflejos
truncos de los tesoros de la sombra,
de un orbe intemporal que no se nombra
y que el día deforma en sus espejos.
¿Quién serás esta noche en el oscuro
sueño, del otro lado de su muro?

Engraçadinha

a frase que eu ouvi no cinema ontem, num trailer de filme:

"As mulheres se casam com os homens esperando que eles mudem, e eles não mudam. Já os homens se casam com as mulheres esperando que elas não mudem, e elas mudam".

Gostaria...

de achar qualquer explicação que fosse pra esse otimismo revoltante que eu tenho. Vivo com fome, só que de sentimento, e olha que eu como pouco. Vivo com praticamente qualquer carinho que me dêem e confiante de que a vida vai melhorar. Tenho recebido o meu pouco e, mesmo que o coração ronque, tenho gostado bastante. É, acho que o melhor remédio para a infelicidade é mesmo a negação completa e irracional.

quarta-feira, fevereiro 09, 2005

Ah, uma boa notícia...

Vestibular Fuvest 2005
Chamados para a Matrícula-1a Chamada

Nome: FERNANDA CHRISTINA MOREIRA MARINHO
Número: 3714585
Identidade: 30774073 0-SP
CARREIRA 436-Nutrição
Candidato chamado para matrícula no curso:
CURSO 54-Nutrição - Matutino

Parabéns Fefê... essa é uma das etapas da vida que a gente tem por naturais, mas viram a vida da gente de cabeça pra baixo rapidinho. Praticamente uma nova vida...

Pra fechar por hoje...

... o que eu ando lendo, Jorge Luis Borges. Esse achei tudo a ver. Só a primeira parte, já que a segunda é pra depois. E o engraçado, o poema é em inglês.

Two English Poems (I)

The useless dawn finds me in a deserted streetcorner; I have outlived the night.
Nights are proud waves: darkblue topheavy waves laden with all hues of deep spoil, laden with things unlikely and desirable.
Nights have a habit of mysterious gifts and refusals, of things half given away, half withheld, of joys with a dark hemisphere. Nights act that way, I tell you.
The surge, that night, left me the customary shreds and odd ends: some hated friends to chat with, music for dreams, and the smoking of bitter ashes. The things my hungry heart has no use for.
The big wave brought you.
Words, any words, your laughter; and you so lazily and incessantly beautiful. We talked and you have forgotten the words.
The shattering dawn finds me in a deserted street of my city.
Your profile turned away, the sounds that go to make your name, the lilt of your laughter: these are illustrious toys you have left me.
I turn them over in the dawn, I lose them, I find them; I tell them to the few stray dogs and to the few stray stars of the dawn.
Your dark rich life...
I must get at you, somehow: I put away those illustrious toys you have left me, I want your hidden look, your real smile --that lonely, mocking smile your cool mirror knows.

Her Voice

The strange beauty of the
singular things...
even though a little plaintive,
even though a little sad,
you search like a soft knock.
What do you seek?

It whispers like sea-wave foam,
caresses with no denies
like an airplane cruising silent mysteries of the skies
like the comfort of a clean night
whose path is paved with moonlight
neither cold nor warm
just beautiful

Silver you speak...
tears me to the bone,
touches everything.
whisper-sing to me alone,
although I'm too weak
and don't deserve
anything.

Marcus 09/02/05

Sei que foi cretinice. Mas faz pensar sim...

"Vergiss nie, dir etwas zu wünschen. Wünschen, das soll man nicht aufgeben. Ich glaube, es gibt keine Erfüllung, aber es gibt Wünsche, die lange vorhalten, das ganze Leben lang, so dass man die Erfüllung doch gar nicht abwarten könnte"- Rainer Maria Rilke

De qualquer forma, eu não sou o tipo do sonhador contemplativo. Acho que não serve pra mim.

Nova queda

Cansei da vida.
Digam-me onde é a saída...
estou farto do lirismo impuro do alheio
quero algo que seja autêntico
que seja verdadeiro
e chore a minha mágoa verdadeiramente
queria algo que fosse só eu
e que fosse expulso de mim
como a fumaça que se expele para relaxar
como o lábio que se morde para não chorar
como a vida que se perde e não se quer deixar.
Mas não... a cada queda que se dá
fica mais difícil levantar

Marcus 08/01/05

O louco 2005 e as cinzas

Devo confessar que este ano começou muito estranho, muito mesmo. É claro q em todo ano novo eu busco transformações para minha vidinha patética, mas normalmente isso fica na teoria, quando chega o carnaval eu já me convenci que esses novos doze meses nada mais são que a mesma merda de sempre. Mas hj, quarta de cinzas, vejo minha vida tão diferente da de dezembro que já começo a me perguntar se dessa vez é pra valer. A ruptura com o passado parece bem real, bem como a nova rotina e as novas pessoas que habitam meu universo. Pra ser sincero, prefiro assim mesmo...

Interessantes os novos caminhos da vida... ao dar um rolê pelo lado negro da vida redescobri na prática uma coisa que eu já sabia (e quem tiver lendo tb), a negação do maniqueísmo. Todo mundo tem tudo de bom e de ruim, ninguém é exatamente a candura ou a perfídia que aparenta. Embora, como diz a fábula, a gente só deva fazer carinho no escorpião quando está consciente de que a picada vem, cedo ou tarde. Mas o pior é quando os anjos ferem. Essas chagas são sempre as mais doloridas.

Bom, nada como uma vida nova pra despertar a gente... só espero não voltar a dormir. Que o fim da folia não quebre o encanto de repente e traga a mesmice e o mar de infelicidade de antigamente.

Ao som de: "Love Street", The Doors

Ah, mais detalhes inúteis...

a cor vai ser essa mesma. É mais sóbrio, menos introspectivo, mais racional. Não, eu não mudei não, mas de black e de blue basta eu...

Propósito

acho que encontrei uma utilidade para este blog, então ele vai voltar a existir. Eu abandonei meu antigo blog pq acho q reflexão demais na vida atrapalha a gente, mas nada como externar um ou dois pensamentos, mesmo que pareça pura esquizofrenia.